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Apesar de nosso país não enfrentar invernos tão rigorosos quanto em outras regiões, o frio ainda é capaz de impactar o funcionamento dos automóveis e demanda cuidados específicos.
Por: Primeira Mão
05.05.2025 • Atualizado há 2 meses
Com o inverno se aproximando, os brasileiros devem enfrentar temperaturas mais baixas e aumento da umidade, ocasionando mudanças na forma de utilização dos veículos. Apesar de nosso país não enfrentar invernos tão rigorosos quanto em outras regiões, o frio ainda é capaz de impactar o funcionamento dos automóveis e demanda cuidados específicos.
Os problemas mais comuns nesse período costumam ser a dificuldade em dar a partida, redução da aderência dos pneus, vidros embaçados e falhas no sistema elétrico. Embora seja necessário estar preparado para lidar com emergências, observar sinais no funcionamento pode evitar problemas mais sérios e paradas inesperadas.
Neste conteúdo, vamos entender mais sobre como o inverno interfere no funcionamento do carro e como é possível manter a segurança e a performance em dia com dicas simples, mas que fazem toda diferença.
A temperatura fora do ideal para o funcionamento do veículo pode ser aplicada não somente ao frio, mas também ao calor excessivo, momento em que pode ocorrer o superaquecimento de determinados componentes, levando a danos nos componentes do veículo.
Considerando esse fator, as temperaturas mais baixas podem afetar diretamente a forma como os componentes do carro trabalham. Isso acontece porque muitos sistemas automotivos foram projetados para operar dentro de uma faixa ideal de temperatura, e quando ocorrem alterações bruscas de temperatura, suas propriedades também mudam.
O sistema elétrico é um dos mais impactados com a queda dos termômetros, isso porque a reação química que ocorre na bateria para gerar energia elétrica fica mais lenta. A principal consequência dessa ação é a perda mais rápida de carga, gerando dificuldade para dar partida e, com o esgotamento total da carga, custos adicionais para os motoristas que precisam trocar o componente.
Os alternadores e cabos de velas são alguns dos outros componentes que costumam ter a eficiência comprometida, especialmente se já estão com desgaste natural do uso. Esse é um dos fatores que levam a dificuldade de ligar o veículo pela manhã, causando dor de cabeça aos motoristas.
Embora o inverno no Brasil não tenha como característica altos índices de chuva, podem ocorrer chuvas regulares e a ocorrência de sereno nas estradas, aumentando o risco de derrapagens e redução da aderência dos pneus ao solo.
Esses problemas podem ser acentuados pelo sulco desgastado dos pneus do veículo, gerando perda da tração e iminente risco de acidente para os passageiros. Sendo assim, o ideal é verificar periodicamente os pneus, evitando ainda o risco de tomar multa pelo estado degradado deste componente.
Por fim, a pressão dos pneus deve ser observada regularmente, pois temperaturas baixas podem reduzir a pressão interna, o que pode aumentar o consumo de combustível.
Para garantir um veículo em boas condições no inverno, o ideal é ter uma rotina de cuidados e avaliações dos sistemas, evitando surpresas com o desgaste dos componentes e uma direção mais eficiente.
Um dos principais incômodos dos motoristas no inverno são os vidros embaçados, representando uma grave ameaça à segurança, pois ocasiona o comprometimento da visibilidade. Esse fator ocorre por conta da diferença de temperatura entre o interior e o exterior do veículo.
Para resolver o problema, o ideal é ligar o ar-condicionado no frio, reduzindo a umidade interna. Outra possibilidade é abrir os vidros, mesmo que sejam uma pequena fresta, gerando um equilíbrio entre as temperaturas interna e externa.
Atualmente, lojas automotivas comercializam antiembaçantes para lidar com este problema. Produtos desse tipo criam uma película de proteção no vidro, evitando a condensação do vapor. Com fácil aplicação, são uma boa opção para quem enfrenta dificuldades em manter a visibilidade dos vidros.
Como vimos, a bateria que é um dos principais componentes do veículo costuma ser um dos itens mais afetados pelas baixas temperaturas. Para lidar com a situação, é possível verificar a carga e o estado de conservação dos terminais. Quanto mais antiga e desgastada, maior a chance da bateria apresentar dificuldades na hora de ligar.
Uma bateria tem vida útil de 2 a 3 anos, porém, o uso constante em temperaturas mais baixas reduz o período total de uso. Se houver dúvidas sobre a capacidade de operação deste componente, o melhor cenário é agendar uma visita ao mecânico para evitar emergência com o veículo no dia a dia.
A umidade e a neblina constante no inverno podem colaborar para o acúmulo de sujeira e a deterioração mais acelerada da lataria do veículo. Quanto maior o período exposto ao tempo, maior o ritmo e a chance de surgir ferrugem ou corrosão.
Para evitar o problema, é recomendada a lavagem regular do veículo e a finalização do processo com cera automotiva, gerando uma película de proteção na lataria. Alguns pontos da lataria merecem atenção especial, como: para-lamas e caixa de roda, que costumam acumular maior quantidade de sujeira.
Não se deve esquecer dos limpadores de para-brisa, que são itens baratos e simples de trocar, mas que ressecam com facilidade e podem deixar o para-brisa marcado, dificultando a visibilidade.
Assim como outras estações que demandam cuidados especiais, o inverno exige atenção especial dos motoristas para uma série de componentes do veículo. Mesmo que o inverno brasileiro não seja tão rigoroso, manutenções preventivas garantem que o veículo continue operando com máxima performance, evitando surpresas desagradáveis.
Pequenas ações como proteger a lataria, checar regularmente o estado da bateria e saber como manejar os recursos do veículo para desembaçar o para-brisa já são suficientes para aumentar a segurança e proteger o bem, mantendo sua valorização.